Sempre que leio o Eliphas Levi, não deixo de sentir uma certa pena. Ele viveu em pleno Romantismo, o qual muitas vezes "empurrou-o" em direção a determinadas atitudes que, talvez, nem mesmo fossem do seu inteiro agrado. Suas dificuldades financeiras, certamente, também contribuiram para algumas destas situações.
Entretanto, acreditando ou não em seus escritos, jamais deixei de crer em seu idealismo.
Por outro lado, charlatão ou não, Levi foi uma pessoa singular e isso já não é pouca coisa...
Eliphas
levava uma vida bastante simples. Suas regras eram: "grande calma de
espírito, asseio corporal, temperatura sempre igual, de preferência um
pouco mais fria do que quente, uma habitação arejada e bem seca, onde
nada lembre as necessidades grosseiras da vida, refeições regulares e
proporcionais ao apetite, que deverá ficar satisfeito e não excitado.
Deixar o trabalho antes do cansaço, praticar exercícios moderados e
regulados ejamais aquecer-se ou excitar-se à noite, para que a maior
calma preceda o sono. Com uma vida regulada assim, pode-se prevenir
todas as doenças, que se apresentam sempre sob a forma de indisposições,
fáceis de combater com remédios simples e brandos... uma xícara de
vinho quente para o enfraquecimento e o resfriado, alguns copos de
hidromel! como purgativo, infusão de borragem e leite para a gripe,
muita paciência e alegria farão o resto".
Muitas vezes foi acusado de não entender, ou mesmo "distorcer" a Tradição Mística do Ocidente.
Que outro atire a primeira pedra... Esta tão propalada "tradição", além de fragmentária por razões óbvias, é terrivelmente confusa.
Levi certamente foi uma pessoa crédula, ou não levaria grimórios medievais tão a sério. Afinal, os tempos eram outros... Aliás, Levi foi acusado também de selecionár os ditos grimórios de acordo com suas próprias conveniências e já com algumas, digamos, "correções basicas" de sua própria lavra...
Suas descrições dos rituais e procedimentos para invocar demônios são hilariantes, mas se até hoje existe gente que os toma ao pé da letra, como culpá-lo?
Que outro atire a primeira pedra... Esta tão propalada "tradição", além de fragmentária por razões óbvias, é terrivelmente confusa.
Levi certamente foi uma pessoa crédula, ou não levaria grimórios medievais tão a sério. Afinal, os tempos eram outros... Aliás, Levi foi acusado também de selecionár os ditos grimórios de acordo com suas próprias conveniências e já com algumas, digamos, "correções basicas" de sua própria lavra...
Suas descrições dos rituais e procedimentos para invocar demônios são hilariantes, mas se até hoje existe gente que os toma ao pé da letra, como culpá-lo?
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