quarta-feira, 20 de junho de 2012

Nobre Ordem dos Cavaleiros de Santa Cruz






















Meus AAm.’. IIr.’.,
Vocês já ouviram falar do 'Apostolado' ou da 'Nobre Ordem dos Cavaleiros de Santa Cruz'? 
Pois é... é mais um dos episódios da nossa Maçonaria na Independência do Brasil.



A Maçonaria na Independência do Brasil



Em 02 de junho de 1822, José Bonifácio criou uma Sociedade Secreta, fora da Maçonaria, intitulada o "Apostolado", ou a "Nobre Ordem dos Cavaleiros de Santa Cruz", ou, como querem outros historiadores, o "Apostolado da Nobre Ordem de Santa Cruz".
Era intenção de José Bonifácio, como de fato o fez evitar que o Príncipe D. Pedro ingressasse na Maçonaria, onde a liderança de Gonçalves Ledo (seu histórico adversário) era muito maior que a sua.
Assim, D. Pedro ocupou o mais alto cargo do Apostolado, com o título de Archonte-Rei, sendo José Bonifácio seu Lugar-Tenente. Pertenciam ao Apostolado diversos maçons. Antônio Carlos, o único maçom entre os três irmãos Andradas, viria a redigir, no Apostolado, sob orientação de José Bonifácio, a constituição política que deveria reger os destinos do Brasil.
A posição de Gonçalves Ledo, clara e conhecida por todos, era a da Independência, sob o regime republicano-democrata.
Mas Gonçalves Ledo reconhecia que, sob as circunstâncias políticas, era praticamente impossível prescindir da liderança do Príncipe Regente D. Pedro. Daí resultou o trabalho de Gonçalves Ledo e seus seguidores para atrair D. Pedro às fileiras da Maçonaria.
Ainda não havia, no Brasil, o conceito maçônico de Obediência, a despeito de tentativas anteriores, com uma Oficina-Chefe que submetesse todas as Lojas a um só objetivo, a criação do Brasil como país independente e unido em todo o território da Colônia. As Lojas Maçônicas estavam dispersas ocasionando movimentos político-maçônicos de Independências regionais.
No início do ano de 1822, sob a iniciativa de Joaquim Gonçalves Ledo e seus seguidores, a Loja Comércio e Artes, com elevado número de membros, dividiu-se em três outras, como reparação para a criação de uma Obediência: o Grande Oriente Brasiliano (logo depois, denominado Grande Oriente do Brasil). Foram criadas as Lojas Comércio e Artes (já existente), União e Tranqüilidade e Esperança de Niterói. A composição das três novas Lojas foi feita por sorteio, com os membros da Loja Comércio e Artes.
A Assembléia Geral de Criação do Grande Oriente Brasiliano ocorreu no 28º dia, do 3º mês, do ano de 5822, do calendário maçônico primitivo, que estava em uso. Nesse calendário, o ano maçônico inicia no dia 21 de março. Por conseguinte, o 28º dia, do 3º mês, é o dia 17 de junho. O ano, no calendário gregoriano, é obtido pela subtração da cifra 4000, do ano do calendário primitivo, ou seja, 1822.
Nessa mesma Assembléia, de 17 de junho de 1822, em que foi criado o Grande Oriente Brasiliano, foram nomeados, por aclamação, José Bonifácio para o cargo de Grão-Mestre e Joaquim de Oliveira Alves para o cargo de Grande Delegado (atual Grão-Mestre Adjunto). Nenhum dos dois estava presente. José Bonifácio declarou não poder comparecer. O Marechal Joaquim de Oliveira Alves, chamado a tomar posse, compareceu imediatamente, prestando o juramento. José Bonifácio prestou juramento na Sessão de 19 de julho de 1822 (Sexta Sessão do Grande Oriente).
A ascensão de José Bonifácio ao alto cargo de Grão-Mestre, foi, claramente, uma manobra de Gonçalves Ledo e seus aliados, no sentido de atrair o "poder" para a causa maçônica, já que José Bonifácio exercia forte influência sobre o Príncipe Regente. Certamente, Gonçalves Ledo, ainda, nutria esperança da Independência como república democrática, utilizando os valores existentes para a causa, que, apaixonadamente, defendia.
Na referida Assembléia Geral (das três Lojas), procedeu-se à eleição para os dirigentes do Grande Oriente Brasiliano, título que ostentou na sua criação.
O local da fundação do Grande Oriente Brasiliano foi em um sobrado da Rua do Fogo, esquina da Rua São Joaquim, atuais, Rua dos Andradas esquina da Rua Marechal Floriano.
As Sessões do Grande Oriente Brasiliano foram, na maioria absoluta, presididas pelo Primeiro Grande Vigilante Gonçalves Ledo, verdadeiro líder na Maçonaria, configurando todos os movimentos para a emancipação.
O Grande Oriente Brasiliano adotou, inicialmente, o Rito Adonhiramita, também, denominado, à época, de "Maçonaria dos 13". Na Ata da 5ª Sessão do Grande Oriente (12 de julho de 1822), consta que os trabalhos teriam passado a Realizar-se no Rito da "Maçonaria dos Sete", o Rito Francês ou Moderno. Mas os Irmãos, ainda, permaneceram adotando os nomes heróicos do Rito Adonhiramita.
D. Pedro, que já era o dirigente máximo do Apostolado, percebeu que teria muito mais amplo apoio nacional na Maçonaria do que naquela sociedade secreta não-maçônica, o Apostolado. D. Pedro, também, percebeu que, se não se incorporasse à Ordem, a Independência seria proclamada pela Maçonaria de qualquer forma, e ele estaria fora do movimento.
Atraído por Gonçalves Ledo, com o apoio de "última hora" de José Bonifácio, o Príncipe Regente aceitou ser iniciado na Maçonaria, o que foi feito ritualisticamente, na Loja Comércio e Artes, em 02 de agosto de 1822 (13º dia, do 5º mês, do ano da V. L de 5822, do calendário primitivo, então, adotado), recebendo o nome heróico "Guatimozim". O uso do "nome heróico" era, ainda, herança do Rito Adonhiramita,  embora o Grande Oriente já operasse no Rito Moderno.
Nesse mesmo dia e hora, Realizava-se a 9ª Sessão do Grande Oriente, e a Assembléia tomou conhecimento da iniciação de D. Pedro, ao final dos trabalhos (consta, também, que o Príncipe Regente, recém-iniciado, foi recebido no Grande Oriente, ao final da referida Sessão de 02 de agosto).
Na Sessão seguinte do Grande Oriente, em 05 de agosto (a 10ª Sessão), sob a direção de Gonçalves Ledo, foi o Venerável da Loja Comércio e Artes autorizado a dar o Grau de Mestre ao Irmão Guatimozim.
José Bonifácio, observando que o seu substituto, Marechal Joaquim de Oliveira Alves, idoso e doente, nunca estava presente aos trabalhos, deixando o Supremo Malhete para Gonçalves Ledo, compareceu à 12ª Sessão (17 de agosto), aparentemente, com a única finalidade de substituir seu Grão-Mestre Adjunto, pelo Brigadeiro Luís Pereira da Nóbrega, então, Ministro da Guerra. Mas o Brigadeiro Nóbrega (o Irmão Turenne, membro da Loja Comércio e Artes), também, não comparecia às Sessões, deixando a direção a Gonçalves Ledo.
Gonçalves Ledo, sempre presente às reuniões, presidia quase todas as Sessões do Grande Oriente, em face da ausência constante do Grão-Mestre e de seu Grão-Mestre Adjunto.
No intuito de melhor atrair D. Pedro para a sua causa e afastar a influência, que José Bonifácio possuía em razão de seu cargo de Grão-Mestre, Gonçalves Ledo e seu grupo propuseram, na Sessão de 22 de agosto (2º dia, do 6º mês), o nome de D. Pedro para Grão-Mestre, o que foi aprovado por aclamação; José Bonifácio foi deslocado para o cargo de Grão-Mestre Adjunto.
Não seria necessário enfatizar que a manobra desagradou a José Bonifácio e que a dissensão entre as duas correntes se acirrou.
Nesse meio tempo, a situação política, na província de S. Paulo, necessitava de cuidados especiais. Ainda havia, em S. Paulo, grande reação contra o governo da regência (adesão às cortes de Lisboa), à semelhança do que ocorrera, alguns meses antes, em abril de 1822, em relação à província de Minas.
Assim como obtivera a adesão de Minas, desejava D. Pedro a mesma adesão da província de S. Paulo. Sem dúvida, era necessário ter, como aliadas, as três mais importantes províncias: Rio de Janeiro, S. Paulo e Minas.
Era iminente uma guerra civil que pretendia separar a Província de São Paulo do resto do Brasil.
D. Pedro passou o poder a D. Leopoldina no dia 13 de Agosto de 1822, nomeando-a Chefe do Conselho de Estado e Princesa Regente Interina do Brasil, com todos os poderes legais, para governar o país durante a sua ausência, e partiu em 14 de agosto, para apaziguar São Paulo.
D. Leopoldina teve um papel decisivo na Independência do Brasil. Em agosto de 1822, os brasileiros já estavam cientes de que Portugal pretendia chamar D. Pedro de volta, rebaixando o Brasil, de Reino Unido, para voltar a ser uma simples colônia.
Ainda, no mês de agosto, no dia 25, D. Pedro conseguira a adesão da província de S. Paulo. Permaneceu mais alguns dias na capital da província, partindo no dia 5 de setembro, para uma visita à cidade de Santos. Diz a história que fora visitar sua amante, D. Domitila de Castro Canto e Melo.
Por fins de agosto, receberam-se, na corte, notícias de Lisboa.
Eram decretos de julho, das cortes de Lisboa, que anulavam atos do governo do Rio; mandavam processar os Ministros de D. Pedro e os signatários das representações a ele dirigidas, em nome das províncias de S. Paulo e Minas; conservava o Príncipe Real como Regente do Brasil até que estivesse promulgada, em Portugal, a Constituição da Monarquia, sujeitando-o ao Congresso e recebendo, para Ministros e secretários de Estado, as pessoas nomeadas pelo rei.
Essas notícias chegaram ao tempo em que informações tranqüilizadoras, vindas da Bahia, davam conta do levantamento geral dos baianos contra a pesada opressão das tropas do General Madeira de Melo, que insistia na adesão às cortes de Lisboa e não aceitava o "Fico", assim como a conseqüente posição de não-submissão, por D. Pedro e seu ministério, às ordens das cortes de Lisboa.
O Conselho de Estado foi convocado e, na ausência de D. Pedro, foi presidido pela Princesa Real, em 02 de setembro.
D. Leopoldina era a chefe do Conselho de Estado e Princesa Regente Interina do Brasil desde 13 de agosto.
José Bonifácio fez a exposição verbal do estado em que se achavam os negócios públicos, que não mais era possível permanecer naquele estado de dubiedade e indecisão e que, para salvar o Brasil, cumpria que se proclamasse, imediatamente, a sua completa separação de Portugal.
A mudança súbita de posição de José Bonifácio era decorrente das decisões das cortes de Lisboa, que o atingiram frontalmente, porque, além de Ministro de D. Pedro, foi Signatário, como Vice-Presidente da província de S. Paulo, da representação dirigida ao Príncipe-Regente, por ocasião do episódio do "Fico". Era réu duas vezes. Tratava-se, antes de tudo, de livrar-se daquela certeza de condenação, mantendo sua posição junto ao Príncipe-Regente, para permitir futuras manobras políticas.
Propôs José Bonifácio, na reunião do Conselho de Estado, que se escrevesse a D. Pedro para que, sem perda de tempo, pusesse termo, ali mesmo em S. Paulo, à situação tão dolorosa para os brasileiros. Todos os Ministros aplaudiram a proposta, imediatamente aceita pela Princesa Real, D. Maria Leopoldina, que, também, escreveu uma carta a D. Pedro, incentivando a efetivação das proposições, encaminhadas por José Bonifácio.
Já estavam prontos dois mensageiros, o Major Antônio Ramos Cordeiro e Paulo Emílio Bregaro, para partir ao encontro de D. Pedro com os despachos do Conselho de Estado.
Os mensageiros chegaram a S. Paulo no dia 7 de setembro. Informados de que D. Pedro estaria em Santos, dirigiram-se, de imediato, àquela cidade. Encontraram o destacamento precursor do Príncipe-Regente (que retornava a S. Paulo) no Ipiranga, e D. Pedro, à meia-légua adiante.
Entregaram a correspondência ao Príncipe, que, ainda montado, imediatamente passou a ler. Após a leitura, entregou os documentos ao seu ajudante de ordens, Major Canto e Melo.
Disse, então, D. Pedro, à meia-voz: "Tanto sacrifício feito por mim e pelo Brasil inteiro, ... e não cessam de cavar a nossa ruína!". "É preciso acabar com isto!".
Desembainhando a espada, grita: "Independência ou Morte!".
Esporeou o animal e avançou para o local onde estava seu séqüito, com a espada ainda desembainhada. Exclamou, então, D. Pedro, para toda aquela gente:
"Camaradas! As cortes de Lisboa querem mesmo escravizar o Brasil; cumpre, portanto, declarar já a sua Independência: estamos definitivamente separados de Portugal!".
Estendendo a espada à frente do corpo, repete a toda força: "Independência ou Morte!".
Partiu dali a comitiva para S. Paulo, aonde chegou cerca de seis horas da tarde; a notícia foi recebida com entusiasmo pelo povo. Seguiram-se as comemorações. D. Pedro permaneceu em S. Paulo até o dia 09 e, na madrugada seguinte, partiu de volta ao Rio de Janeiro, aonde chegou à noite, do dia 14 de setembro.
Enquanto se aguardava o retorno de D. Pedro ao Rio, a Princesa Leopoldina, já como a Primeira Governante Interina do Brasil Independente, idealizou a Bandeira do Brasil: Com o verde da família Bragança e o amarelo ouro da família Habsburgo.
No dia 09 de setembro de 1822, em Sessão do Grande Oriente, Gonçalves Ledo, que presidia a Sessão, em memorável discurso, declarou:

"... as atuais circunstâncias políticas de nossa pátria, o rico, fértil e poderoso Brasil, demandavam e exigiam, imperiosamente, que a sua categoria fosse inabalavelmente firmada com a proclamação de nossa Independência e da Realeza Constitucional na pessoa do Augusto Príncipe, Perpétuo Defensor Constitucional do Reino do Brasil".

Essa afirmação de Gonçalves Ledo, aprovada e aclamada (por unanimidade), foi considerada como a Declaração da Independência, proclamada desde o Grande Oriente do Brasil.
Não há dúvida de que Gonçalves Ledo, ao fazer o inflamado discurso na Sessão de 09 de setembro, já sabia, muito bem, o que poderia acontecer, pois estivera presente à reunião do Conselho de Estado, no dia 02 de setembro.
Muitos autores, inclusive maçônicos, dataram a referida Sessão como em 20 de agosto de 1822. Não foi. O erro de datação ainda se deve ao desconhecimento de que, pelo calendário primitivo, adotado pelo Grande Oriente, o 20º dia, do 6º mês, não é o dia 20 de agosto, mas o dia 09 de setembro.
No dia 20 de agosto de 1822, não houve Sessão no Grande Oriente. Na Sessão de 09 de setembro, nenhum dos presentes poderia saber que, dois dias antes, D. Pedro já houvera proclamado a Independência, com o famoso "Grito do Ipiranga".
Esse erro de datação ocasionou, no Grande Oriente do Brasil e no restante da Maçonaria brasileira, a instituição do dia 20 de agosto como sendo, até hoje, o "Dia do Maçom".
Alguns autores, profanos e maçônicos, apresentam o dia da posse de D. Pedro como Grão-Mestre, no dia 14 de setembro de 1822, incorrendo sempre no mesmo erro de indicar o dia 1º de março como o do início do Ano da Verdadeira Luz. Há, até, da parte desses autores, que defendem o 14 de setembro para a posse de D. Pedro como Grão-Mestre, alguma coerência, porque, segundo alguns  escritores, ele teria regressado de São Paulo no dia 14 de setembro, diretamente para a sede do Grande Oriente.
Mas a cronologia oficial confirma o dia 04 de outubro para a posse do Grão-Mestre D. Pedro. O primeiro Grão-Mestre, José Bonifácio de Andrada e Silva, ocupou o cargo, portanto, entre os dias 17 de junho de 1822 e 04 de outubro de 1822.
A intenção de Gonçalves Ledo, diminuir o prestígio de José Bonifácio e tentar, ainda, a implantação da república, surtiu efeito momentâneo.
Na posse de D. Pedro, em 04 de outubro, o Maçom Domingos Alves Branco aclamou, com voz forte e por três vezes: "Viva o Senhor Dom Pedro de Alcântara, Primeiro Imperador e Defensor Perpétuo do Brasil". A Assembléia repetiu com entusiasmo e, unanimemente, a aclamação proposta por Domingos Alves Branco.
Estava perdida a causa republicana. O Brasil independente continuaria a ser uma monarquia, ligada às casas reais européias, o que veio a ser, na prática, uma "meia-Independência". Na Realidade, parece ter sido essa a vontade de D. Pedro, porque ele e os portugueses, que o cercavam, desejavam manter o Império do Brasil e herdar o Reino de Portugal, com a morte de D. João VI. Essa concorrência de fatos reuniria, novamente, Portugal e Brasil, como dois reinos, mas, evidentemente, recriaria a condição de Brasil colônia.


Fraterno Abraço
RuyR@mires.'.

Um comentário:

  1. Prezado Irmão, seus relatos históricos são impressionantes.
    Sou admirador de José Bonifácio ainda quando era profano. Sei que a maçonaria naquela época se dividiu entre republicanos e monarquistas, porém todos pela independência.

    Mas arrisco a fazer uma afirmação de que José Bonifácio era republicano. Ocorre que a república não era viável, sem que houvesse o desmembramento de importantes regiões do Brasil, a exemplo do que aconteceu nas colônias espanholas.
    José Bonifácio primeiro conseguiu trazer o imperador para a causa da independência, depois, para uma monarquia constitucional. Em 1825 tínhamos uma constituição, quase democrática, se não fosse as questões palacianas que causaram ciumes no Imperador e o fizessem destituir a assembléia constituinte e enviar José Bonifácio para o degredo. No exílio, Bonifácio escreveu várias cartas sobre a decepção com "Pedro" (ele tinha intimidade para chamá-lo assim). A estas cartas somam-se ensais que ele produziu para constituinte, sobre a abolição da escravatura, formação da identidade nacional, miscigenação das raças que compunham o povo brasileiro e foram publicadas pela editora abril. Era um homem a frente do seu tempo.

    Por estas razões que eu penso que a maçonaria é um pouco dura com José Bonifácio. A independência do Brasil foi um ato legítimo que depois se tornou autoritário, porque Dom Pedro I pecou gravemente ao destituir a constituinte.

    Há, um detalhe, no governo de Dom Pedro II, o Brasil experimentou liberdade de imprensa, desenvolvimento tecnológico, comercial e industrial. Dom Pedro II, brasileiro nato, que morreu também no exílio, levou consigo um frasco contendo a terra do nosso pais e pediu, ao ser enterrado, que sobre o seu caixão jogasse a terra do Brasil. Este notável homem, teve como tutor, preceptor e educador, José Bonifácio de Andrade, que foi chamado de volta ao Brasil por Dom Pedro I, quando retornou a Portugal. Dom Pedro II disse que preferia ser Presidente do Brasil, ao invés de imperador.

    Obrigado pela leitura e espero ter dado novos elementos para construção do conhecimento.

    Igor Corrêa
    Frat. 35
    GLMMG

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